Durou 3 horas e 10 minutos a leitura do documento que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Para Eduardo Cunha, o que pesou para sua decisão de  deflagrar o processo de impeachment foi o fato de Dilma ter editado decretos liberando crédito extraordinário, em 2015, sem o aval do Congresso Nacional.
Segundo Cunha, os decretos não submetidos ao Legislativo somam R$ 12,5 bilhões e há indícios de participação direta de Dilma no suposto crime de responsabilidade, já que a presidente assinou a liberação de dinheiro não previsto no Orçamento de 2015.
O presidente da Câmara criou a Comissão especial para dar continuidade aos ritos do impeachment.
A comissão terá 65 deputados titulares e o mesmo número de suplentes e terá a função de elaborar um parecer pelo prosseguimento ou arquivamento do processo de impeachment.
O relatório terá de ser apreciado pelo plenário principal da Casa.
O bloco liderado pelo PMDB ocupará 25 vagas, e o bloco do PT, segundo maior, 19.
fonte: Thaisa Galvão