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segunda-feira, 13 de junho de 2016

Bebê é hospitalizado com marcas de mordida e mãe é levada à delegacia


Família da criança nega violência. A mãe do menino chegou a afirmar que as marcas seriam porque ele teria caído do velocípede
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O bebê tinha marcas de mordidas, hematomas de espancamento por todo corpo e ferimentos no pênis

Neste domingo, 12, a mãe de uma criança de um ano e quatro meses foi encaminhada à polícia depois que o bebê foi atendido no Pronto-Socorro da Criança João Lúcio, em Manaus. O menino apresentava marcas de mordidas, hematomas de espancamento por todo corpo e ferimentos no pênis, segundo informações da médica do hospital.

A mãe, de 22 anos, e o padrasto da criança, de 17 anos, levaram o menino até o hospital. Ao site G1, eles negaram que tenha ocorrido violência contra o bebê.

A equipe médica e pessoas que estavam na unidade de saúde no momento do atendimento ficaram revoltadas com o caso.

Funcionários do hospital relataram que a criança tinha múltiplas lesões causadas possivelmente por socos e mordidas.

"A criança chegou chorando. A mãe, super fria, chegou dizendo que a criança tinha caído do velocípede. Achei muito estranho porque a gente conhece quando a criança cai e ele estava cheio de mordidas pelo corpo inteiro, perna, tronco, cabeça, bochecha, inclusive na área genital. O 'pintinho' dele estava dilacerado com mordidas", disse a pediatra Aline Coelho Cordeiro.

Aline disse ainda que, ao ser questionada pela equipe médica, a mãe do menino disse “que ele [menino] caiu do velocípede, depois ela mudou de assunto, dizendo que ela dormiu e que já tinha acordado com a criança daquele jeito. Mas como? Só se tinha um tigre dentro do quarto?", afirmou a médica.



DIVULGAÇÃO
A mãe e o padrasto da criança negaram que tenha ocorrido violência contra o bebê



Familiares
Os familiares da mãe e da criança não quiseram dar entrevista. Eles afirmaram que o menino havia caído da escada.

A criança e a mãe foram encaminhadas para o Instituto Médico Legal (IML). Após ser feito o exame de corpo delito, os dois foram levados à Delegacia Especializada de Assistência e Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).

Investigação
"Esse caso dessa lesão corporal deixou toda equipe da delegacia sensibilizada. Iniciamos as diligências no sentido de apontar a natureza das mordidas, até para que a gente verifique se a mordida foi feita por um adulto, uma criança, se foi por alguém que usa ou não aparelho (dentário)", disse a delegada Juliana Tuma.

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