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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Criança de 11 anos é degolada e carbonizada em briga por videogame no DF


Rapaz de 15 anos degolou pescoço de vítima, informou Polícia Civil do DF. Crime foi a 100 m da casa do suspeito.



Policiais civis isolam local onde corpo de criança foi encontrado neste domingo (19), junto ao Parque Nacional de Brasília (Foto: Rogério Nicolau/)

Um rapaz de 15 anos foi detido suspeito de matar o menino de 11 anos encontrado carbonizado envolto em arame na manhã deste domingo (19) no Setor de Chácaras Santa Luzia, próximo ao Parque Nacional de Brasília. Segundo a Polícia Civil, os dois rapazes brigaram por um aparelho de videogame do tipo PlayStation.
Durante a briga, o jovem de 15 anos degolou a vítima, que foi jogada em um local onde queima-se lixo e foi coberta por um colchão velho, informou a corporação. O crime ocorreu no sábado (18) a cerca de cem metros da casa do suspeito.
Ainda de acordo com a polícia, o rapaz detido tem passagem por ato infracional análogo ao crime de roubo, cometido em maio. Ele foi encaminhado pelos policiais à Delegacia da Criança e do Adolescente após solucionarem o caso.
Próximo do local onde o corpo foi encontrado, a polícia achou vestígios de sangue em um barraco desocupado. O rapaz apreendido neste domingo é sobrinho do dono do barraco e era tratado como suspeito desde o início. Ele teria avisado moradores sobre o local onde estava o corpo.
Durante as investigações, o pai do adolescente detido foi autuado por carregar uma porção de crack. Ele foi liberado em seguida após assinar um termo em que se compromete a comparecer à Justiça.
Em entrevista à TV Globo, o pai da vítima, o catador Francisco Sousa, contou ter sentido falta do filho no sábado. "Botei gasolina no carro, rodei a noite toda. Fui à 4ª DP do Guará e registrei a ocorrência", afirmou. Ele disse ter perguntado sobre o paradeiro do filho ao suspeito, mas ele negou que tivesse visto o menino.
"Eu disse: 'O Maurício não apareceu aqui à noite, não?'. Ele disse: 'Não apareceu, não'. Aí na mesma hora ele disse: 'Assis, tem um homem morto ali'. E o padastro dele: 'Tem mesmo, vamos lá ver'. Aí fui lá", relatou. "Do que ele me mostrou, eu nem peguei. Só pelo 'shortzinho', pela borda do short que ficou, eu reconheci. E a cabecinha dele pequena eu reconheci também." Segundo o pai, o rapaz suspeito de matar o filho desapareceu logo depois desse momento. Sousa também afirmou que o filho tinha costume de pedir emprestado o videogame do menino. Naquele dia, o jovem detido afirmou que o brinquedo estava supostamente estragado.

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